Padilha reage a criticas a série “O Mecanismo” e chama Dilma de analfabeta

BEVERLY HILLS, CA - JULY 28: Executive producer Jose Padilha speaks onstage during the "Narcos" panel discussion at the Netflix portion of the 2015 Summer TCA Tour at The Beverly Hilton Hotel on July 28, 2015 in Beverly Hills, California. (Photo by Frederick M. Brown/Getty Images)
(Photo by Frederick M. Brown/Getty Images)

O cineasta José Padilha, diretor dos filmes Tropa de Elite 1 e 2 e também da série Narcos, acabou de estrear sua nova série “O Mecanismo”, produzida pela Netflix. Bastou um dia após a estreia da série, que ocorreu na sexta-feira, para que a extrema-esquerda entrasse em parafuso.

Os petistas ficaram furiosos com o fato de um personagem que representaria Lula na série ter usado em determinado contexto a frase “Temos que estancar a sangria”. Eles se irritaram porque a fala, na verdade, é de Romero Jucá, o que veio a público naquelas gravações entre o senador e o ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado.

Contudo, a obra de Padilha não é uma reprodução literal da Operação Lava-Jato, trata-se de uma obra de ficção, com diversos personagens fictícios, dramatização e que tem a Lava-Jato como inspiração. Além disso, a fala de Jucá serviria também a Lula, já que o objetivo de estancar a sangria era justamente derrubar Dilma para proteger Lula, de modo que a Operação não chegasse até ele.

Claro que Dilma não quis entender. Ela ficou irritada, mas provavelmente foi mais porque a Janete da série, que presidiu o Brasil, é uma boa caricatura do que foi Dilma em nosso país: uma pateta despreparada, irritadiça e totalmente envolvida nos esquemas do partido.

Padilha respondeu às reclamações de Dilma, dizendo: “Jucá não é dono dessa expressão. ‘O Mecanismo’ é uma obra-comentário. Na abertura de cada capítulo está escrito que os fatos estão dramatizados, se a Dilma soubesse ler, não estaríamos com esse problema.”

A ex-presidente emitiu uma nota em resposta, mas ninguém se importa em ler.

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