Para não voltar ao trabalho, sindicato de servidores da UFPB ‘inova’ com indicativo de ‘greve sanitária’

Para não ter que voltar ao trabalho presencial, os servidores da UFPB resolveram inovar ao propor uma greve… sanitária. Isso mesmo! Pelo menos é a determinação do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintespb), que aprovou indicativo neste sentido, mesmo com todo o avanço da vacinação no estado, que já caminha para finalizar imunização de adolescentes.

Os servidores decidiram não acatar o teor da portaria que determinava o retorno e afirmaram a decisão de lutar contra a ‘imposição ‘da Reitoria que segundo eles ‘elaborou um documento importante, tratando sobre a vida ou morte de muitas pessoas, sem considerar as sugestões apresentadas pelas entidades representativas da comunidade universitária e nem dos órgãos deliberativos da própria UFPB, como o Consuni e o Fórum de Diretores de Centros’.

A assembleia deliberou que a luta contra a portaria deve privilegiar vários eixos: ação administrativa, política e sindical, e se necessária, caso não haja disposição por parte do professor Valdiney Gouveia para o diálogo, a jurídica.

Como ações concretas foram aprovados vários encaminhamentos dentre eles um calendário de luta, onde constam a realização de um ato na rampa da Reitoria, envolvendo os três segmentos da comunidade universitária; cobrança e acompanhamento da reunião do Consuni, convocada pela maioria (26 conselheiros) e acompanhamento nos centros dos desdobramentos da portaria.

De acordo com a diretoria do Sintespb, o descontentamento da categoria gerado pela publicação dessa portaria é porque a administração central negligenciou a existência ainda da pandemia, não garantindo no documento as condições sanitárias adequadas como a exigência do cartão de vacinação com a imunização completa e não disponibilizando equipamentos de proteção individual(EPIs) para os seus servidores e outros protocolos de segurança.

 

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