O ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, está disposto a unir forças com o ex-governador Ricardo Coutinho para formar uma ‘frente de esquerda’ a servir de amparo para o projeto de retorno do ‘lulopetismo’ no Brasil. Cartaxo, que preside o PV no estado, foi recebido pela presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, na tarde desta terça-feira (03), em Brasília, discutindo a construção desse bloco e um possível retorno à legenda, já que o PT quer uma candidatura própria na Paraíba e Ricardo Coutinho encontra-se inelegível perante a justiça eleitoral.
Pelas redes sociais, o ex-prefeito pessoense publicou uma foto ao final do encontro, que também contou com a participação do deputado federal e coordenador nacional do Grupo Tático Eleitoral (GTE) da legenda, José Guimarães (PT-CE), foram discutidas as conjunturas políticas do Brasil e da Paraíba para as eleições do próximo ano. Coincidência ou não, o registro acontece uma semana depois do ex-governador Ricardo Coutinho também fazer e cumprir o mesmo roteiro, inclusive ao lado do ex-presidente Lula.
“Nosso objetivo é discutir o cenário político do país e do nosso Estado, buscando as alternativas para que no próximo ano tenhamos uma frente sólida de centro-esquerda para disputar as eleições de 2022. Nosso país vive um momento muito difícil, com a volta da fome, a alta no desemprego e os indicadores sociais cada vez mais baixos, castigando milhões de brasileiros. Este encontro é para fortalecer esse diálogo, ampliar as alianças para vencer as eleições e fazer com que nosso povo volte a ter qualidade de vida”, destacou Cartaxo.
O presidente estadual do PV também ressaltou a necessidade das melhorias para a Paraíba e para o povo nordestino. “É inegável a transformação que nosso país vivenciou, sobretudo o Nordeste, quando o presidente Lula esteve na presidência. Precisamos recuperar a autoestima do nosso povo, garantir as políticas públicas que deem assistência social àqueles que mais precisam, gerando também emprego, renda e desenvolvimento”, disse Cartaxo.