Protesto perde objeto e vira barraco orquestrado por ‘viúvas’ de candidato derrotado na Capital

As lamentáveis de cenas protagonizadas por supostos empresários da construção civil podem ter sido tramadas por ‘viúvas’ de candidatos derrotados no último, em João Pessoa. Pelo menos é o que se extrai da forma desproporcional que o malfadado ‘protesto’ tomou, com direito a agressões verbais e físicas a servidores públicos e até contra o prefeito Cícero Lucena.

Coincidência ou não, ainda sem digerir o resultado eleitoral do último pleito, o comunicador Nilvan Ferreira (MDB) utilizou suas redes sociais, que desde a derrota nas urnas têm se transformado em espécie de ‘picadeiro do ódio’, para repercutir a ‘manifestação’ por meio de diversas postagens. Não apenas isso, pois, segundo apurou o Tá na Área, alguns dos manifestantes tinham ligação com o candidato derrotado do MDB.

A verdade é que a manifestação até que poderia ser justa, mas no momento em que partem para invasão de um local de trabalho, mesmo sendo prédio público, sem a devida autorização para tentar, literalmente na marra, uma audiência com o prefeito, deixa de assim ser, perdendo todo o objeto. Com gritos de “vai morrer mizera” e “vagabundo”, o que era manifestação em defesa de uma causa nobre, passou a ser mais uma malfadada tentativa de constrangimento contra o prefeito e uma administração que tem apenas pouco mais de 100 dias.

Os vídeos divulgados pelos próprios manifestantes não apenas comprovam toda a orquestração, como denuncia alguns crimes praticados por boa parte deles, inclusive com direito a tentativa de encerrar a socos e pontapés uma entrevista coletiva que estava sendo prestada pelo próprio prefeito, que lançou hoje um projeto que promete acabar com o uso de papel na prefeitura, digitalizando processos e reduzindo a burocracia.

Em nota, a Prefeitura de João Pessoa lamentou profundamente as cenas registradas na manhã desta quinta-feira (22) no Centro Administrativo Municipal (CAM). na manhã desta quinta-feira (22) no Centro Administrativo Municipal (CAM). Sob a justificativa de obrigar uma audiência de supostos representantes da construção civil com o Executivo, um grupo de manifestantes promoveu a invasão do local com violência e tentou encerrar aos socos e pontapés uma entrevista coletiva.

Na nota, a Prefeitura da Capital reitera que está aberta ao diálogo com todas as entidades ou representações sindicais, tendo inclusive recebido o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) na semana passada e o fará quantas vezes forem necessárias, desde que o respeito às normas de boa convivência ocorra.

E segue da seguinte forma:

“Lamentavelmente, observamos, mais uma vez, que pessoas com interesses diversos se infiltraram na manifestação para provocar tumulto.

A Prefeitura registra ainda seu repúdio diante de atitudes ofensivas aos servidores públicos, que em seu estrito dever de cumprir o ordenamento social e evitar as aglomerações que ensejam riscos à contaminação pela Covid-19 tentaram conter a multidão.

Apelamos para o bom senso da categoria, lembrando que não será através de ofensas ou ameaças a servidores públicos que teremos avanço no diálogo.

Reiteramos nosso compromisso de cuidar das pessoas, preservando a vida e os direitos mais elementares, desde que sejam buscadas com respeito às normas legais e ao ordenamento jurídico nacional.

Logo depois que os ânimos foram acalmados, o prefeito recebeu representantes da categoria para debater a reivindicação.”

Assista e tire suas próprias conclusões:

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