Mourão volta divergir de Bolsonaro e diz que liberação de cultos e missas tem que ser discutida a fundo

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) voltou a divergir do presidente Jair Bolsonaro e afirmou, nesta segunda-feira (5), que a liberação da realização de eventos religiosos nas igrejas de todo país é polêmica e deve ser discutida a fundo. Para ele, o plenário do Supremo Tribunal Federal é quem deve dar a última palavra, e não um ministro apenas.

Atendendo os pedidos da Procuradoria-Geral da República e da Advocacia-Geral da União, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques decidiu monocraticamente, no sábado (3), a favor dos fiéis. Bolsonaro chegou a publicar em suas redes sociais a decisão de Nunes Marque, ministro que foi sua indicação para a Corte.

“Vamos aguardar o que o pleno vai dizer. Como tudo, nesse momento, gera polêmica. Tem gente que quer participar de culto, tem gente que não quer, tem a própria questão do espaço do templo, vai gerar algum tipo de aglomeração. É uma questão que tem que ser discutida mais a fundo”, disse o general.

 

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